Quem acha que esse "brinquedinho" foi inventado para satisfazer os desejos femininos, está muito enganado. Este (querido) objeto dos deuses surgiu, a principio, para fins medicinais...É isso mesmo, e foi no ano de 1869.
Sintomas como irritabilidade, insônia, ansiedade, dores de cabeça, choro, falta de apetite, entre outros eram diagnosticados medicinalmente como “histeria”, uma doença exclusivamente feminina, acreditava-se que o problema era causado por perturbações no útero. E o tratamento? Massagem feita no clitóris pelo médico em consultório.
Acontecia exatamente dessa forma: o médico massageava o clitóris até que a mulher atingisse o “paroxismo histérico”, hoje conhecido como orgasmo. E consequentemente depois de uma sessão de gemidos e gritos, a mulher ficava mais calma, e os sintomas desapareciam – pelo menos por um tempo.
As mulheres passaram a lotar os consultórios (casadas ou solteiras) em busca da “cura” para os seus problemas. E os médicos passavam horas masturbando-as, preocupados com a sua saúde, pois na época a falta de informação e o machismo faziam que todos acreditassem que o órgão sexual feminino era somente para procriação.

A massagem clitoriana era um trabalho maçante e algumas pacientes demoravam horas para atingir o “paroxismo histérico”. O esforço repetitivo fez com que os médicos desenvolvessem problemas nas mãos, então para agilizar os atendimentos o médico americano George Taylor patenteou, em 1869, o primeiro vibrador, a vapor, e o batizou de “The manipulator”.
O produto evoluiu de forma rápida, em 1880 foi inventado o vibrador movido a manivela pelo inglês Joseph Mortimer Granville e o aperfeiçoamento se materializou pouco depois. Em 1902 a empresa americana Hamilton Beach lançou o primeiro massageador elétrico, nesse momento as mulheres passaram a tratar a “histeria” em casa. Mas o conceito de que aqueles sintomas caracterizassem uma doença só foi abolido pela Associação Americana de Psiquiatria em 1952.

Até as duas primeiras décadas do século XX, os aparelhos eram anunciados livremente pelas revistas femininas como forma de aliviar os mais diversos problemas. Foi através dos filmes pornográficos que esta ideia foi subvertida, nos filmes eles eram utilizados para estimular o prazer na mulher e então perdeu a sua finalidade terapêutica perante a sociedade. Foi então que o "remédio" virou fetiche.


Mesmo com os fabricantes tentando de tudo, incluindo as formas mais discretas de divulgar o produto, eles sumiram dos impressos e ficaram “escondidos” até 1960. O retorno veio nos anos 60 junto com a revolução sexual feminina, a descoberta da pílula anticoncepcional e o conceito de orgasmo como forma de prazer.
Depois dos anos 80, os vibradores e brinquedos sexuais ganharam mais visibilidade, no público em geral, com a abertura de novas sexshops e lojas eróticas alem de aparecerem em series e filmes que abordam o tema,como por exemplo, a serie Sex and the City. Hoje em dia, podemos encontrar vibradores de todos os tipos, cores, formas, tamanhos, e com diferentes funções. E lógico, você encontra tudo isso na L'Amour Boutique.
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